A dor mais doída
não é aquela que dói à luz do dia,
quando tudo é claro e manifesto.
A dor mais dolorida
é aquela que dói quando a noite desce
e tudo se esconde por detrás de sombras
e de rumores de coisas caídas
e se está sozinho, à deriva,
no silêncio que grita e arrocha a agonia,
e, no fundo, vemos que só em Deus
que nos abraça
havemos de ter consolo e guarida
para recriar nosso coração esmagado
e refazer nossa alma puída.
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