S. Daniel e companheiros
1227 - mártires - “Daniel” quer dizer em hebraico “meu juiz é o Senhor” ou “é o Senhor que julga”.
Sete anos após o martírio dos primeiros franciscanos, Beraldo e seus companheiros, em Marrocos, S. Daniel e sete companheiros partiram rumo à Ceuta para implantar entre os mouros a boa nova, mas acabaram ali martirizados (10/10/1227).
Os campanheiros de S. Daniel eram Samuel Ângelo, Dônolo, Leão, Nicolau e Hugulino.
Os frades foram presos assim que entraram em Ceuta. Lançados na prisão, passaram uma semana, aguardando o julgamento.
Como persistissem inabaláveis na fé cristã, foram decapitados. O culto a S. Daniel e seus companheiros se popularizou desde 1516.
S. Daniel Comboni
1831-1881 - bispo e fundador - “Daniel” quer dizer em hebraico “meu juiz é o Senhor” ou “é o Senhor que julga”.
Natural de Brescia, Daniel Comboni, apóstolo da África, foi o fundador dos missionários combonianos, precursores de um novo modelo de evangelização em terras africanas, em que o africano era chamado a ser o protagonista da própria história. Daí ele chamar a atenção da Igreja universal sobre sua responsabilidade missionária em relação à África, traçando um Plano global de evangelização para aquele continente, o qual deu origem a numerosas obras missionárias de apoio à luta contra todo o tipo de opressão, seja sociopolítica, seja cultural e religiosa. Além do Instituto das Missões Africanas, fundou também a Obra do Bom Pastor pela regeneração da África e as irmãs Virgens missionárias da caridade, as Pias Mães da Negritude. Em 1877 é nomeado Vigário Apostólico e Bispo em Roma. Foi beatificado em 1996 por João Paulo II.
DO NOVO MILÊNIO
Deus, nosso Pai,
neste novo milênio, quando tudo parece fragmentado,
quando tudo é exacerbado,
despontai conosco do turbilhão das humanas transformações:
os abismos fratricidas, preenchei;
as divisões perversas, suprimi;
as intrigas diabólicas, dissipai;
as mentiras assassinas, desvendai;
os que se perderam na vida, reencontrai;
a violência e o ódio, exorcizai.
Nosso egoísmo e indiferença, quebrai.
As searas da justiça e da verdade, multiplicai;
a mesa dos famintos, provei;
os humanos desertos, regai;
a sede de amor e de misericórdia, matai;
o porto da paz verdadeira, assegurai-nos;
em altares vivos e oferentes, transformai-nos;
a liturgia de nossas almas e de nossos corpos,
dai-nos celebrar em vosso louvor.
O corredor dos deserdados, visitai;
a noite dos desalentados, clareai;
o medo e o temor dos espíritos servis, esconjurai;
nossas traves e amarras, rompei;
nossos sonhos de fraternidade, reavivai;
nossas mentes doentes e nossos corpos enfermos, curai;
com vossa presença amorosa e perene, preparai-nos
e acompanhai-nos nesse novo tempo.
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