Santo do dia

5 de Dezembro - S. Sabas

439 - 532 - eremita.

Sabas nasceu em 439, em Mútala, em Cesaréia. Seu pai era um oficial do exército romano. Aos 20 anos, tornou-se discípulo de Santo Eutímio, o Grande, no deserto de Judá. Depois de uma iniciação cenobítica, foi viver a vida de anacoreta numa gruta, dedicando-se à oração e ao trabalho manual. Fabricava cestos, e aos sábados, levava o fruto do seu ofício para o mosteiro. Passava o domingo com os outros monges. Quando Santo Eutímio morreu, Sabas o sucedeu na direção de todos os eremitas, ao passo que os cenobitas eram dirigidos por S. Teodósio. Acusado de intransigente por uns, de ignorante por outros, Sabas refugiou na Transjordânia. Dizem que disputou uma gruta com um leão, acabando este último por lhe ceder o abrigo. Quando os eremitas deram-no por morto, voltou à Jerusalém e restaurou a ordem com o apoio do patriarca. Exerceu grande influência junto ao patriarca de Jerusalém que lhe confiou várias missões eclesiásticas em Constantinopla. O mosteiro que ele fundou, em 478, nos penhascos entre Jerusalém e o Mar Morto existe até hoje, com o nome de Mar Saba. Veio a falecer em 532.

PRECE

DA BUSCA DE NÓS

Deus, nosso Pai,

cultivemos o silêncio interior,

a oração operante que nos faz entrar

em comunhão convosco, em comunhão conosco

e com nossos irmãos.

Possamos fazer silêncio

e assim fazer calar nossas cobiças,

nossas revoltas, nossos interesses mesquinhos,

nossas maquinações, nosso ódio,

nossos desejos de vinganças,

nossa sede de ter e de poder, nossas prepotências...

Dai-nos a graça de olharmos para o fundo de nossos corações,

para descobrir em meio a nossas fragilidades,

a vossa glória resplandecente em nós.

Vós sois um Deus de ternura e de bondade;

vossa misericórdia supera toda culpa,

corrige todo erro, ilumina toda treva,

reúne o que em nós é partido,

e de onde já não esperança,

faz brotar de novo a vida.

Dizei pois uma só Palavra e extirpai o pavor,

o medo que existe dentro de nós;

tomai nossa mão e conduzi-nos sem receio,

na travessia de nós.

Possamos olhar para nosso íntimo fragilizado,

desamado, dividido, esvaziado,

machucado por tantos desaventos

e testemunhar o milagre da nossa própria ressurreição.



últimos textos

Leia os textos de J. Alves

    Não foi possível realizar a conexão com o servidor do banco de dados